Todo guerreiro já ficou com medo de entrar em combate.
Todo guerreiro já perdeu a fé no futuro.
Todo guerreiro já trilhou um caminho que não era dele.
Todo guerreiro já sofreu por bobagens.
Todo guerreiro já achou que não era guerreiro.
Todo guerreiro já falhou em suas obrigações.
Todo guerreiro já disse "SIM" quando queria dizer "NÃO".
Todo guerreiro já feriu alguém que amava.
Por isso é um guerreiro; porque passou por estes desafios, e não perdeu a esperança de ser melhor do que era.

Paulo Coelho

domingo, 8 de janeiro de 2012

AS AMIZADES




Hoje é dia de aparecer. Não sei qual foi o ímpeto. Dia complicado com muitos afazeres. Nem parece que é sábado. Daqui a pouco verei um filme acompanhada de um bom vinho. Estava pensando nas pessoas que passam em nossas vidas, independente se são boas ou não. Aprendo cada vez mais que confiança é fundamental,mas por outro lado, todos cometemos alguns erros. Então o que será que move as amizades? Uma certa utilidade com afeição? No príncipio, talvez. Mas, tem algo que toca um ponto de nosso ser que nos deixa menos formal, menos na defensiva, com um gosto bom na boca. Nem sempre quero ver meus amigos. São dias que não quero a repetição. Quero algo inaugural, mesmo com o mesmo tom de pele e olhos. As coisas só acontecem nos encontros e não dá para idealizar, querer enquadrar o que sentimos e cumprir todas as expectativas. Espera-se sempre muito de um amigo. Eu já não espero tanto; apenas ser tocada quando for possível. As pessoas criam regras que nem sempre podemos cumprir e, com isso, estagnamos. Contudo, acontece algo comigo peculiar. Não quero mais algumas pessoas. Não que elas sejam más ou que tenham defeitos que eu também não os possua. É quando me dou conta que preciso fazer malabarismos porque não posso deixar fluir o que sinto, o que penso. Percebo um peso, uma certa sensação de melancolia, de algo que um dia foi e que não é mais possível. É maravilhoso também quando podemos dizer adeus, irmos em novas direções. Simplesmente porque a fonte secou; nada mais encanta. Apenas clichês. O cuidado com as palavras é grande porque elas querem me analisar e sem o meu consentimento. Saber que posso ir embora e ficar é muito bom, porque independente da ausência ou da presença, já pude aprender, já fui marcada. Todas as pessoas que passaram  já me afetaram e isso é lindo. Sou grata às amizades que nada me cobram porque sabem que gosto de voar, de estar em céus ainda não conquistados
    Marisa Speranza

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